“Niterói: ame-a ou deixe-a"
• Fortaleza de Santa Cruz •
Com sua construção estabelecida na entrada da baía de Guanabara em 1555 por Villegaignon, foi capturada em 1567 por Mem de Sá e passou os 300 anos seguintes em obras de remodelação, o que mostra que jamais na história mundial prazos e orçamentos foram cumpridos à risca.
Para chegar lá, é o mesmo caminho já descrito no post anterior, com o acréscimo de ir até o final do bairro e pegar a estrada Mal. Gaspar Dutra, bem estreita e que necessita cautela nas curvas, pois não se vê quem vem do outro lado devido à encosta rochosa. Lembrete: ao contrário das outras, aqui a visita é guiada, e os grupos saem de hora em hora. Ou seja, se você chegar, digamos, às 14:05, vai esperar uma hora até a saída do próximo grupo. Entrada – R$ 4,00.
Aguarde o sinal…
… e entre.
O tour irá mostrar, entre outras coisas, a capela de Santa Bárbara, as baterias de canhões e alguns dos tratamentos VIP que os portugueses dispensavam aos seus hóspedes, como a masmorra onde os prisioneiros eram acorrentados às paredes úmidas sem ver a luz do sol e a rocha da Baleia onde se afogavam os infelizes, acorrentados e esperando a maré alta (abaixo). Já o paredão de fuzilamento e a masmorra de esquartejamento, conhecida à época como “cova da onça”, não são mais mostrados no passeio – até 2000 eram. Talvez a praga do politicamente correto tenha chegado aqui, também.
Aqui, algumas visões da fortaleza. Hoje em dia, ela é muito usada para casamentos e festas de debutantes. Se você quer gravar alguma novela ou filme de época, pode vir aqui também sem erro.
O Forte São Luiz e o Forte do Pico podem ser vistos na foto abaixo, no morro ao fundo.
E, como infelizmente o Forte do Imbuí não está mais aberto à visitação, a única chance de vê-lo é daqui, com um binóculo ou um bom zoom.
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